quarta-feira, 4 de maio de 2011

Quarta, ai de nós...

... e olha eu de volta! Ressuscitada de uma crise de enxaqueca, em plena Lua Nova - não deixa de ser um bom sinal, né? Ainda colocando as coisas em ordem depois de dois dias fora do ar, não deu tempo de fazer "aquele" post caprichado sobre a Lua Nova. Então, deixo vocês em boa companhia:



Pra quem torcia por um pouco de paz, só nos resta reconhecer que quem segue regendo é Marte: a Lua Nova é em Touro, mas o ascendente segue em Áries, o que dá uma idéia do "tom" dos próximos dias. O mapa soteropolitano da Lua Nova taurina difere levemente daqueles levantados por Acuio (em Curitiba) e Cividanes (Rio da Janeiro): por aqui, temos Vênus no ascendente - e eu ainda estou aqui pensando se isso faz realmente alguma diferença, porque em Áries, Vênus perde muito de sua função pacificadora: vira uma Vênus conquistadora (não sei, só me vêm à mente a imagem de uma amazona...). Outra diferença é que, em Salvador, a Lua Nova acontece na Casa 1 do mapa - o que só reforça o tom geral, pois a Casa 1 é a casa de Áries.

Mas, o fato é que o tempo de Touro é tempo de afundar raízes no solo. Fazer o sonho ganhar corpo, ganhar força, alimentar o sonho, enfim. É esta a simbologia de Touro e é para isso que estamos aqui, agora. Nem que para isso seja preciso brigar. Tanta ênfase em Áries, não deve ser à-toa.

Nessa quarta, a Lua ainda novinha-em-folha pula do signo de Touro para Gêmeos: presta atenção se você não vai ter a impressão de que as pessoas ficam mais falantes, mais animadas, gesticulando mais... mais desfocadas, também: Gêmeos é famoso pela mente ágil, capaz de conectar assuntos diversos e quando a gente se dá conta... cadê o fio da meada?

E essa Lua conversadeira-perguntadeira vai tensionar (por quadratura) Netuno, o senhor dos mares, atualmente em berço esplêndido, domiciliado em Peixes. Gêmeos é ar, razão; Peixes é água, emoção: não se conciliam nem se entendem, se estranham, se olham de lado. Mas estão lá, e ai da gente que não dê conta. 

Lua em Gêmeos quadrando Netuno em Peixes é, tipo, um jovem repórter entrevistando um grande místico; ou a gente discutindo se Osama morreu ou não; ou querendo entender o que mesmo Caetano quis dizer naquela última coluna (esse último exemplo se aplica a mim): razões que a própria razão desconhece. Mas, ai de nós, ai de nós...

Nenhum comentário: